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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

XII SEMINÁRIO sobre doutrina espírita da casa de Emmanuel

         A CASA DE EMMANUEL REINICIA A JORNADA DE SEUS SEMINÁRIOS                   

                                        ANO 2012 - ESPERANÇA & SUPERAÇÃO

       XII Seminário será sobre o Livro "MISSIONÁRIOS DA LUZ" de André Luiz

      Data: 26 de fevereiro/2012 (no próximo domingo)
     Horário: das 15h às 18he30min
     Local: Colégio Pinheiro Guimarães
                Rua Silveira Martins, 151 - Catete
     Expositora Luciana Ignachiti Barbosa (Juiz de Fora/MG)

Tópicos a serem abordados:
- apresentação do Livro
- o objetivo (ou os objetivos)
- programação da existência terrena
- descrição da sublimidade da reencarnação de um Espírito, a partir da fecundação humana.
- a necessidade e importãncia dos valores morais e éticos diante da grandiosidade Divina.

Convite ao crescimento

Não te esqueças. A oportunidade passa, mas a luta volta sempre.
Emmanuel

Allan Kardec em sua obra O Livro dos Espíritos sugere que todos nós, espíritos imortais, fomos criados com o mesmo grau de discernimento, com a mesma destinação e que contamos com o amor do criador a nos conduzir para este destino em um movimento de profundo respeito à nossa capacidade e discernimento.

Na doutrina espírita aprendemos que estamos em um movimento contínuo de desenvolvimento espiritual que acontece ao longo de nossa história imortal dando-se hora no mundo material e hora no mundo espiritual, ou seja, estamos sempre envolvidos em algum tipo de aprendizado com vistas a ampliarmos a nossa visão espiritual.

A partir da fala de Emmanuel, vejo uma oportunidade como um momento organizado pela vida para que sejamos capazes de apreender alguma parcela importante da lei divina. Um momento de nossas vidas que pode ser bem ou mal aproveitado por nós e que sempre trará conseqüências que nos ajudarão a avaliar as escolhas feitas.

A luta pode ser vista como esforço contínuo que necessitamos realizar para realmente apreendermos o que é necessário para nos percebermos como filhos de Deus, ou seja, como espíritos imortais portadores do livre arbítrio e merecedores de todos os recursos para a construção da felicidade.

Vejo a luta como um estado de busca que é definido a partir de nossas necessidades espirituais e que gera oportunidades de crescimento que sempre são aproveitadas por nós.

Neste ponto me encontro com a parábola dos talentos, conto de Jesus em que um senhor distribui seus bens de forma desigual entre seus servos e vai viajar. Ao retornar o senhor cobra os recursos dados e aquele que menos recebeu foi o que mais temeu e que escondeu o dinheiro para não perdê-lo enquanto os outros investiram e dobraram a quantidade.

Na história narrada o senhor castiga o servo que nada produziu tirando-lhe o pouco que tinha e condenando-o ao sofrimento enquanto premia os outros que souberam fazer os recursos multiplicarem-se.

Fico pensando se não temos nos portado como o servo que, temendo a ira do senhor, enterrou seus talentos ao invés de investi-los.

Será que ainda não estamos sendo capazes de perceber que o desejo do senhor é que aprendamos a multiplicar os bens ao invés de mantê-los como estão?

Será que ainda não conseguimos perceber que a única forma de nos desenvolvermos espiritualmente é empenhando nossos esforços sempre com vistas a transformar a nossa realidade em algo melhor?

Manter ou transformar? Conservar ou multiplicar? Esquivar-se ou atrever-se?

Oportunidades teremos sempre pois o amor de Deus por nós é infinito e sempre nos concederá chances para que possamos nos desenvolver na direção a que estamos destinados, a da felicidade.

Resta-nos questionar por quanto tempo desejamos continuar nas mesmas lutas...


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Convite ao crescimento de C. Guilherme Fraenkel é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Brasil.
Permissões além do escopo desta licença podem estar disponíveis em http://www.guilherme.fraenkel.nom.br/?page_id=10.

Este artigo faz parte do projeto Reflexão Diária que iniciou-se em 05/01/2011 a partir de um presente que ganhei em 2010, uma caixinha cheia de citações (veja o artigo "O importante não é a etiqueta" para mais detalhes)
Você poderá acompanhar todas as citações e reflexões publicadas no WebEspiritismo usando o Marcador “Reflexão diária”. A lista de Marcadores usados está disponível na coluna lateral do blog sob o título “Marcadores”

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ser do novo milênio

Educar as emoções é a nossa meta; esquecer os que nos ofendem é o nosso dever; trabalhar em prol da Humanidade é a nossa linha de conduta. E o amor é a nossa maior aspiração de vida.
Miramez

Recentemente consegui reconhecer que não faço a menor ideia do que significa a palavra amor e que, consequentemente, muitos de meus conceitos precisam ser pensados com muita atenção.
Quando observo o comportamento de nossa sociedade e, muitas vezes, o meu próprio comportamento; questiono se realmente percebo a educação dos sentimentos como meta, o perdão das ofensas como dever e a dedicação à humanidade como linha de conduta para atingir o amor pleno.

Tenho visto tanta tristeza, dor, sofrimento e dificuldades para convivermos uns com os outros no dia-a-dia que, por vezes, me perco e começo a entrar em um estágio de desesperança. Como se me conformasse com a impossibilidade da felicidade e da plenitude. Talvez por causa disso ainda precise tanto de um planeta em que os extremos apresentam-se de forma tão marcante levando-me a refletir constantemente sobre a necessidade de fazer as escolhas corretas.

Na realidade o que quero mesmo é ser feliz, ser respeitado, não sofrer limitações em minhas ações e viver plenamente junto com aqueles que amo. Acho que todos nós queremos isso; uma vida de paz e tranqüilidade em que estamos sempre de bem com a vida.

É nestas horas que me lembro dos ensinamentos deixados por todos os grandes religiosos de nossa história planetária e das impressões que carrego dentro de mim mesmo que me dizem que a vida não pode ser somente isso. Um planeta belo, mas cheio de desafios a serem superados durante umas dezenas de anos.

Jesus Cristo nos propôs uma idéia diferente. Sugeriu que apostássemos as nossas fichas, ou seja, que dedicássemos os nossos esforços e marcássemos as nossas metas, em uma vida além desta a que estamos acostumados. Ensinou-nos que precisamos desta vida, que deve ser bem vivida, mas sugeriu que só faz sentido se todo o esforço aqui realizado for em favor da vida futura, que a doutrina espírita sugere ser a vida espiritual. Um outro reino, menos material, em que o que realmente conta são os valores morais conquistados.

Neste espaço mais amplo de existência, que considera a realidade espiritual como sendo a principal para todas as criaturas e que sugere que as vivências materiais cumprem um papel muito importante no processo educativo do espírito, que deve buscar educar-se, preparar-se para a felicidade, conseguimos significar todas as dificuldades e desafios vividos, além de percebermos melhor as recomendações deixadas por Miramez.

Educar as emoções, perdoar as ofensas e servir ao coletivo passam a ser caminhos de integração com a realidade divina, percebida em parte por cada um de nós de uma forma muito especial e particular; Caminhos para atingirmos este estágio superior em que o amor é a plenitude dos sentimentos, desenvolvidos a partir dos instintos, das sensações.

Procurar perceber a vida de forma mais ampla, espiritual, significa cultivarmos em nosso dia-a-dia ações, pensamentos e sentimentos que nos levem a um estágio de felicidade e plenitude mais confortável, mais humano e menos material.

Exercitar a tolerância, ser benevolente, indulgente e mais apto a perdoar são receitas frequentemente sugeridas pelos espíritos moralmente superiores para que possamos construir nossa tão sonhada felicidade.

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Ser do novo milênio de C. Guilherme Fraenkel é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Brasil.
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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Aprender dialogando

Terminei de ler “Espiritismo e religiões – por uma teologia pluralista”, do André Andrade Pereira, e recomendo a leitura. Espíritas e não espíritas, todos nós, deveríamos ler e refletir sobre o convite feito pelo autor.


Uma reflexão sobre a visão plural, sobre a convivência com o diferente e de aprendizado da arte de dialogar como caminho para a construção da felicidade planetária.


Como nos diz o André, estamos precisando muito estabelecer canais de diálogo com as diferentes linhas de pensamento se desejamos revolucionar nossa sociedade ainda neste século.


Vejam o que nos diz:

O século XXI abre o terceiro milênio com uma imensa esperança de entendimento e paz entre os povos, de  despertar de corações e mentes para a promoção da vida e da dignidade do ser humano, podendo se tornar oremos o fim da fome, das guerras, dos preconceitos e da destruição inconseqüente da natureza. Estudiosos apontam  que este será o século da sensibilidade e da arte, o que  permitirá o desenvolvimento do sentimento humano,da intuição, abrindo a possibilidade de se alcançar um novo patamar de hominização.

Nunca antes na história, o homem dispôs de condições técnicas que lhe permitissem o intenso fluxo de comunicações, trocas materiais e espirituais entre todos os lugares do globo, de tal forma a dar a impressão de estarmos todos vivendo em um só tempo, em um só espaço e numa mesma lógica de sobrevivência e interdependência. O homem, cada vez mais, percebe a Terra como a casa comum de todos, e já começa a despertar para a necessidade de preservar as fontes de vida, e as fontes de riquezas culturais e espirituais desenvolvidas, ao longo dos séculos, pelos diferentes povos.


Estão sendo dados os primeiros passos do projeto de humanidade, vista agora como uma só família sobre a Terra, e são infinitas as possibilidades de configuração social, política, econômica, cultural e espiritual desta verdadeira oikoumene.  A consciência de que todos partilhamos um destino comum, nesse pequeno planeta azul em viagem pelo espaço, abre novos horizontes e novas exigências éticas para a vida social. O desafio que se apresenta é o da paz, da compreensão, da preservação da vida, da justiça e da realização dos projetos de vida de todos e de cada um.


A construção de uma convivência pacífica, da aceitação e respeito universal aos direitos humanos, e da preservação da vida do planeta, no entanto, dependerá de algo muito mais do que das possibilidades abertas pela tecnologia e pelas conquistas do conhecimento científico. Para alcançar o horizonte de realização acalentado nos sonhos de tantos lutadores e missionários dos séculos anteriores, será preciso o aprendizado da arte de dialogar, de compreender e, sobretudo, de amar.

Espiritismo e religiões – por uma teologia pluralista
André Andrade Pereira
Editora Comenius

Fator integrador

O fator que interliga os indivíduos, a sociedade e a natureza está em falta no sistema educacional de hoje. Esse fator são os valores espirituais.
Amma
Mensagem do dia 18/02/2012 na Livraria Omnisciência - http://www.omnisciencia.com.br

Escuridão interior?

A escuridão não é algo que possamos remover, mas quando trazemos luz para nosso interior, ela automaticamente desaparece.
Amma
pensamento do dia 16/02/2012 na Livraria Omnisciência http://www.omnisciencia.com.br

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Acreditar

Ontem tive a oportunidade de entrar em contato com preciosa reflexão sobre os dogmas religiosos. Um verdadeiro banquete oferecido na casa de Emmanuel e orquestrado no plano material pelo André Andrade, que iniciou a fala com a citação que transcrevo a seguir.


Temos muito a pensar sobre o nosso grau de maturidade espiritual. 
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
Sindarta Gautama

Saí do estudo refletindo sobre a forma como tenho me posicionado na vida e em específico na prática religiosa. Será que temos buscado a libertação?

Eis o que é Jesus! Mediador e não redentor, porque a ideia de redenção não suporta exame. É contrária a justiça divina e a ordem majestosa do universo. Entre os mundos que rolam no espaço, a Terra não é o único lugar de dor. Outras estâncias há de sofrimento, em que almas, cativas da matéria, aprendem, como aqui, a dominar seus vícios e adquirir qualidades que lhes permitirão o acesso a mundos mais felizes.
Léon Denis